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AGRONEGÓCIO

Milho chegará a Rondônia: Conab inicia remoção de 63 mil ton. para dividir pelo país

Rondônia está entre os estados beneficiados, garantindo a alimentação dos rebanhos e fortalecendo a produção agropecuária regional.

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milho chegara a rondonia conab inicia remocao de 63 mil ton para dividir pelo pais

A partir de segunda-feira (7), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciará a remoção de quase 63 mil toneladas de milho para abastecer pequenos criadores de animais em todo o Brasil por meio do Programa de Venda em Balcão (ProVB). Rondônia está entre os estados beneficiados, garantindo a alimentação dos rebanhos e fortalecendo a produção agropecuária regional.

A operação de transporte contemplará 42 unidades armazenadoras distribuídas em 17 estados e no Distrito Federal. A negociação dos fretes, realizada no último dia 25, foi um sucesso, garantindo que o milho chegue ao destino sem atrasos e normalize a oferta do produto para os criadores que enfrentaram dificuldades nos últimos meses.

Milho: um insumo essencial para os produtores de Rondônia

O milho distribuído pelo ProVB é fundamental para a alimentação de aves, suínos e bovinos, sendo um insumo estratégico para a pecuária rondoniense, que tem grande relevância na economia do estado. Com o abastecimento regularizado, pequenos criadores poderão manter a produção sem sofrer com a alta nos custos da ração.

A Conab definiu este período como o mais adequado para a logística de transporte, aproveitando preços mais vantajosos e considerando o calendário de colheita de outros produtos. A expectativa é que o volume distribuído garanta o abastecimento dos estoques por vários meses, oferecendo mais segurança ao setor agropecuário.

Regularização e impacto na economia rural

O ProVB é uma iniciativa essencial para assegurar que pequenos criadores tenham acesso ao milho a preços competitivos, reduzindo os impactos da volatilidade do mercado. Além de Rondônia, estados como Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e São Paulo também serão contemplados.

Fonte: Por Wanglézio Braga | News Rondônia

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AGRONEGÓCIO

Um ano após enchente, produtora de arroz do RS colhe bem, mas preço desanima

Ester Vargas, de Mostardas, diz que a produção de 31 mil sacas, que possui denominação geográfica (DO), não paga as contas

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No ano passado, Ester Vargas, produtora de arroz em Mostardas (RS), viveu o desespero de perder toda sua produção com as enchentes que atingiram o Estado. Neste ano, seu desespero tem outro nome: os preços baixos do grão não bancam o custo de produção.

“Em 2024, nossa fazenda foi a única da região atingida pela enchente porque fica na beira da lagoa. Agora, colhemos uma safra muito boa, mas o preço da saca a R$ 75 força a gente a repensar a lavoura”, diz Ester, cuja família é tradicional no cultivo de arroz, mas cria também ovelhas, gado de corte e cavalos crioulos na Granja Roça Velha, de 970 hectares.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita desta safra deve chegar a 12,1 milhões de toneladas, um volume 14,8% maior do que o do ciclo anterior, mas o custo de produção subiu e o preço da saca caiu quase 40% em 12 meses.

Ester Vargas, de Mostardas (RS), é uma das produtoras que têm o único selo de Denominação de Origem (DO) concedido para o arroz — Foto: Eliane Silva/Globo Rural

Ester plantou neste ano 150 quadras de arroz, o equivalente a 261 hectares, e diz que nem vendendo toda a produção de 31 mil sacos de 50 kg conseguirá pagar as contas.

A família Vargas integra a Associação dos Produtores de Arroz do Litoral Norte Gaúcho (Aproarroz). Ela é uma das produtoras que têm o único selo de Denominação de Origem (DO) concedido para o arroz pelo Instituto Nacional da Propriedade Privada (Inpi).

Desde 2010, produtores de 12 municípios do litoral gaúcho, numa faixa de 250 km cercada pela Lagoa dos Patos e pelo mar, comercializam o grão certificado e rastreado por meio da Cooperativa Arrozeira Palmares.

Mesmo com o selo da DO, que garante a qualidade e maior percentual de grãos inteiros do arroz produzido na região, o preço de comercialização é o mesmo do arroz sem certificação, diferentemente da maioria dos produtos com indicação de procedência. Uma estimativa do Sebrae aponta que os produtos com origem certificada como o queijo da Canastra ou o café da Mantiqueira alcançam até 300% de valorização no mercado.

Amostras do arroz de Palmares foram apresentadas em evento em Gramado (RS) — Foto: Divulgação

Durante o Connection Terroirs do Brasil, evento realizado em Gramado de 28 a 31 de maio com o setor das IGs (produtos com Indicações Geográficas), Ester e outros integrantes da DO distribuíram no estande da Alameda dos Terroirs, na Rua Coberta, informações e amostras do arroz de Palmares, que também foi usado em pratos especiais na Arena Gastronômica.

*A jornalista viajou a convite do Connection Terroirs do Brasil

Fonte : Por Eliane Silva — Gramado (RS)

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