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Polícia Civil prende novamente acusada de deixar vítima de assalto tetraplégica

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Fonte: Assessoria da Polícia Civil
Fonte: Assessoria da Polícia Civil

Nesta quarta-feira (29), a Polícia Civil de Rondônia, por meio da Delegacia Especializada na Repressão a Roubos e Furtos (DERF), recapturou V. C. S., investigada pelo latrocínio ocorrido no dia 15 de novembro de 2024, em Porto Velho. A prisão ocorre no âmbito da OPERAÇÃO AD VECTES, que significa “para as grades, para a cela, para a cadeia, para o cárcere”.

V. C. S. havia sido presa no dia 27 de janeiro, mas foi colocada em liberdade após audiência de custódia, mediante concessão de prisão domiciliar com monitoração eletrônica. A medida foi adotada pelo Poder Judiciário com base na alegação da defesa de que a infratora era a única responsável pelos cuidados de filhos menores de seis anos, cuja vulnerabilidade justificaria sua permanência em casa.

No entanto, as investigações da Polícia Civil demonstraram que essa alegação era falsa. Os filhos da investigada não estavam sob seus cuidados, tampouco viviam com ela, mas sim com o pai e a avó paterna. Depoimentos colhidos confirmaram que a acusada não exerce papel ativo na criação das crianças, sendo ausente em sua rotina e sem responsabilidades diretas sobre elas.

Diante das novas evidências, a Polícia Civil reuniu informações que indicavam uma mudança no contexto inicialmente apresentado, demonstrando que os filhos da investigada estavam sob os cuidados do pai e da avó paterna. Com base nesses novos elementos, o Ministério Público representou pela revogação da medida sendo deferido pelo Poder Judiciário. A medida foi cumprida na manhã desta quarta-feira (29), reafirmando o compromisso da Polícia Civil de Rondônia com a elucidação de crimes e a garantia de que aqueles que atentam contra a vida sejam devidamente responsabilizados.

A Polícia Civil de Rondônia destaca a atuação eficiente e harmônica entre as instituições de Segurança Pública e Justiça, permitindo que investigações sólidas resultem em decisões fundamentadas e eficazes. A colaboração entre a Polícia Civil, e o Poder Judiciário reforçam a segurança da sociedade e assegura que crimes graves sejam apurados com rigor, garantindo que seus responsáveis sejam devidamente punidos.

Fonte: Assessoria da Polícia Civil

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Pecuarista autora de homicídio em Mirante da Serra é presa após meses foragida

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A pecuarista Daurene Vitorino da Silva, 55 anos, réu confessa do assassinato do também pecuarista Tiago Constâncio, em crime cometido na manhã do dia 21 de novembro de 2023, em uma propriedade rural no município de Mirante da Serra (RO), que se encontrou foragida desde abril do ano passado quando conseguiu Habeas Corpus para responder em liberdade, decidiu se entregar à Polícia Civil em Ouro Preto do Oeste.

No último sábado (07/06), a fugitiva ligou para o advogado Odair José da Silva e equipe, responsável por sua defesa, e se apresentou na Delegacia Civil de Ouro Preto do Oeste. O Recurso em Sentido Estrito (RESE) que tramitava no Tribunal de Justiça (TJRO) foi julgado favorável para a prisão dela, que segundo a defesa, viveu todo esse tempo que esteve foragida homiziada no mato.

Nesta segunda-feira, Daurene Vitorino terá direito a uma audiência de custódia no fórum local, e depois será transferida de Ouro Preto do Oeste para a ala feminina do presídio de Jaru, aonde irá permanecer presa até a data do julgamento.

Daurene ficou presa apenas 4 meses e 25 dias, e após fugir teve seu nome incluído no “Projeto Captura”, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que visa capturar foragidos responsáveis por crimes violentos letais intencionais, como homicídios, feminicídios, estupros e roubos. O delegado da Polícia Civil em Rondônia responsável pelo projeto Captura, afirmou que houve um trabalho de monitoramento em conjunto com a polícia capixaba, para onde a fugitiva teria viajado

. O delegado titular em Mirante da Serra, que conduziu o inquérito do assassinato de Tiago Constâncio, destacou que considerando a conduta da pecuarista enquanto ela estava em liberdade concedida pelo juiz para responder pelo crime, e decidiu fugir, a manutenção da prisão preventiva é essencial para que ela possa responder e cumpria pena dela.

O HOMICÍDIO

O jovem Tiago Constâncio foi morto um ano e uma semana após retornar dos Estados Unidos da América onde trabalhou por 17 anos, por um único disparo de arma de fogo efetuado de perto quando estava a bordo da sua motocicleta Honda XRE 300, próximo ao curral da sua vizinha de terra. A decisão de soltura de Daurene causou indignação e revolta em Mirante da Serra, várias críticas e protestos são postados nas redes sociais.

Tiago, que estava vivendo momentos mágicos pelo nascimento do filho Gustavo, com 20 dias de nascido, retornava do sítio localizado no km 07 da linha 56 após finalizar a ordenha e quando passava pela propriedade vizinha foi atingido por um disparo próximo do olho, após uma breve discussão.

Daurene foi acusada por homicídio com qualificador do motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e porte de arma. Ela permaneceu presa por quatro meses e 25 dias, ganhou a liberdade para aguardar em liberdade até a data do Tribunal do Júri, mas optou pela fuga.

A autora do homicídio tinha uma rixa antiga com a família da vítima e havia constantes discussões envolvendo ela com o pai da vítima devido o fato de um dos lotes de Tiago ser “encravado” na fundiária das terras da produtora rural, e ela não aceitava que usassem o trecho de estrada nas terras dela para o acesso ao sitio.

A vítima morava nos EUA desde o fim da adolescência, em Milford, cidade localizada no condado de Worcester no estado de Massachusetts.dois anos voltou para Mirante da Serra e se casou com a advogada com quem tem um filho recém- nascido, de apenas 20 dias de idade. Em 24 de novembro, dois dias após o crime, Daurene foi localizada e presa por dois policiais civis da DRACO e da PC que não desistiram das buscas e por quase dois dias até localizar a produtora rural.

A arma utilizada para matar Tiago, um revólver calibre 38, sem registro, com uma cápsula deflagrada que ceifou a vida de Tiago e mais duas munições também foi entregue pelos agentes da polícia na DP em Ouro Preto.

Fonte: Correio Central

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